sábado, 31 de janeiro de 2015

Mãe: bruxa e princesa

Uma vantagem em ser mãe aos 37 anos de idade: quando se chega aos 46, seu filho está prestes a completar 9, e já entende que a bruxa que limpa a sua casa nos dias de faxina é a princesa que o leva para passear no fim de tarde.
Acabei de me olhar no espelho, e corri pra cá. Preciso escrever sobre isto, porque sei que não estou sozinha: sábado, final de férias - ou não! - tem que ser o dia destinado à faxina. Bem, devo confessar que fiz bem menos do que planejei para o mês de "descanso". E hoje tenho que dar conta de pelo menos aquele óbvio que ficou faltando. É um dia ensolarado e quente (muito quente!). Já prendi os cabelos, vesti aquela roupa que a gente costuma reservar para dias assim, e estou de cara feia. Não, não dá para sorrir, Antônio (é ele, o meu filho). A vida é dura, e mãe só tem o direito de trabalhar.
Mas, daqui a pouco, daqui a algumas horas, depois que o almoço estiver pronto, que fizermos a refeição e que eu dormir um pouquinho (vou sentir saudades da sesta!!!), a princesa tomará Antônio pelas mãos e proporá: "vamos passear?"... É a melhor hora: aquela em que seu filho olha para você como se não houvesse mulher mais linda no mundo! Acho que ele me vê envolta em glitter.
Daí tudo muda. O sorriso volta aos lábios, e nos divertimos como se eu tivesse os quase nove anos de idade dele...



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Breve apresentação...

É isto:
Agora publico aqui, neste diário específico, as aventuras por que passa uma quarentona fora de série...
Sei que a pergunta será: "Por que fora de série?" Então, desde já, explico: eis que insisto em viver neste mundo, apesar de ter mais de quarenta e cinco anos, pesar mais de 70 quilos, ter cabelos crespos e curtos, e odiar - melhor faria escrevendo O D I A R - a ideia de ter que viver sob as condições que a mídia exige, e chama de felicidade. Sou ou não sou fora de série?
No meu diário, posso escrever, logo no cabeçalho: SOU FELIZ, ainda que na contramão da TV. Viva eu!
E o objetivo da minha estada por aqui é, justamente, conseguir ter junto comigo gente que grite "Viva eu!", também.
Quem quer ser feliz tem o direito de ser. Do jeito que é. Fora da fôrma. Concorda comigo? Então, um "Viva!" a nós!!!